Paulo Henrique Amorim, 71, foi condenado à prisão por ter ofendido e chamado o colega de profissão, Heraldo Pereira, 51, da Globo, de "negro de alma branca".
De acordo com o jornal "Folha de São Paulo", a pena foi por crime de "injúria preconceituosa", fixada em um ano e oito meses de reclusão e substituída por pena restritiva de direito à ser definida.
De acordo com o jornal "Folha de São Paulo", a pena foi por crime de "injúria preconceituosa", fixada em um ano e oito meses de reclusão e substituída por pena restritiva de direito à ser definida.
O episódio aconteceu em 2009,
quando Paulo publicou um texto em seu blog, no qual criticava Heraldo.
Nele, disse que o jornalista era "negro de alma branca", que "não
conseguiu revelar nenhum atributo para fazer tanto sucesso, além de ser
negro e de origem humilde".
Como o apresentador da Record completou
71 anos em fevereiro, os desembargadores diminuíram a pena em três
meses, "diante da atenuante de senilidade", prevista em lei.
Na sentença, a desembargadora Nilsoni de Freitas Custódio
considerou que as declarações dadas "foram desrespeitosas e acintosas à
vítima" e que "foi nítida a intenção de ofender a honra" de Pereira.
A advogada de defesa, Maria Elizabeth Queijo,
disse que irá recorrer. "O Paulo exerceu o direito de crítica. Ele tem
esse estilo muito contundente, irônico, cortante. Mas a história toda da
vida dele é de defesa dos negros, das cotas, de políticas afirmativas.
Soa estranho ser acusado dessas práticas."
Paulo Henrique Amorim, que apresenta o "Domingo Espetacular", se retratou publicamente em anúncios de jornais em 2012, por causa das declarações sobre Heraldo Pereira.
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