quinta-feira, 4 de julho de 2013

Onde estão os valores?!?

Prezar alguma coisa significa atribuir-lhe importância; qualquer coisa quer você muito preza pode ser considerada um "valor". Estou me referindo especificamente aos valores da vida, às coisas que são mais importantes para você.
Há dois tipos desses valores: os fins e os meios. Se eu lhe perguntar "Quais são as coisas a que dá mais valor?", você pode responder "Amor, família, dinheiro..." Desses, o amor é o valor final que está procurando; em outras palavras, o estado emocional que deseja. Por outro lado, família e dinheiro são apenas valores que servem como meios. Em outras palavras, servem para você acionar os estados emocionais que realmente deseja.
Se eu perguntar "O que a família lhe dá?", você pode responder "Amor, segurança, felicidade". O que de fato preza - os fins que procura - é amor, segurança e felicidade. O mesmo acontece com o dinheiro. Eu poderia perguntar "O que o dinheiro realmente significa para você? O que lhe proporciona?" Você poderia responder: "Liberdade, impacto, a capacidade de contribuir, um senso de segurança." Como pode perceber, o dinheiro é apenas um meio para alcançar um conjunto de valores muito mais profundos, um conjunto de emoções que deseja experimentar numa base sistemática, ao longo de sua vida.
O desafio na vida é que a maioria das pessoas não compreende muito bem a diferença entre "valores" meios e "valores" fins, e com isso experimenta muitas dor. As pessoas tanto se empenham na busca dos "valores" meios que não alcançam seu verdadeiro desejo: os "valores" fins.
Perdem-se os valores mais e mais, a cada dia. Ninguém é dono da verdade, mas sabemos (sabemos mesmo!) que nossas atitudes, nossos comportamentos, palavras, decisões e posicionamentos revelam - a todo instante - os nossos mais profundos valores!
Matar, roubar, ofender, machucar, usar, trair, oprimir, mentir, enganar, desrespeitar (em todos os sentidos) é, em qualquer lugar do mundo, em qualquer momento da vida, uma desvalorização do sagrado, do divino, do amor em seu mais amplo significado, do específico ao universal...
Sei! Parece praticamente impossível não cometermos nenhum desses erros ao longo de nossas vidas. Talvez seja mesmo, pois somos aprendizes. Mas não estou aqui para falar de uma vida irrepreensível; quero apenas levantar uma reflexão para que ao menos saibamos quais são, onde estão e o quanto temos praticado nossos valores.
De repente, parece que eles deixaram de ser importantes, relevantes, fundamentais na construção de relações mais verdadeiras, de amores mais construtivos, de amizades mais recíprocas.
De repente, parece que ‘matar’ se transformou numa opção pessoal! Não é!!! Nunca foi e nunca será!!! Não temos o direito de tirar a vida de ninguém. Essa é uma função que não nos cabe! E daí por diante... apoderar-se do que não é nosso, mentir um pouco aqui, um pouco lá... tentar enganar só desta vez, levar vantagem para ser esperto, magoar para dar o troco, oprimir para parecer mais forte, desrespeitar para ficar por cima... O que é isso?!?!?
O que é certo?, O que é errado? Se é verdade que não podemos mudar o outro e que já nos é tão difícil mudarmos a nós mesmos, então proponho que nos empenhemos na segunda tarefa. Antes o difícil do que o impossível. Cada um muda somente no instante em que acredita que precisa mudar. Sendo assim, se quem está ao seu lado ignora um valor humano, você tem ainda duas saídas: uma é rezar por ele e a outra é não ser conivente (não dar o troco, não se vingar, não cometer o mesmo equívoco com a justificativa de que ele fez primeiro)!
Não podemos mais e nem devemos prostituir os valores humanos!


Dária Leon

Um comentário:

  1. hoje em dia as pessos perderam aquilo de mais importante o amor ao proximo.minha mãe me ensinou a ajudar o proximo sem olhar se é rico ou pobre se estiver ao meu alcançe la eu estarei como se fosse um dos meus irmãos,mas sou criticada por meus amigos

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