domingo, 21 de julho de 2013

Cachoeira: Relato de Daniel Bouzas




Está aí a prova do descaso do atual governo municipal de Cachoeira para com o Esporte. Perseguição à uma instituição esportiva sem fins lucrativos, mas com pessoas de bom e livre pensamento e o pensamento que não pode ser dominado, torna-se um grande adversário dos incompetentes. Proibição de uso do que é público (o campo), acusação indevida, punição injustificada/inadmissível, cadeados, falta de respeito, entre outras barbaridades.


Cachoeira, uma cidade tão linda e histórica, conhecida pelo calor do povo e sua simpatia, está sendo vítima de ditadura, prepotência e autoritarismo, está virando uma terra sem lei, ou terra de uma lei independente, pois nem o direito previsto no artigo 6º, caput, artigo 7º, IV, artigo 217, § 3º, e artigo 227 da Constituição Federal, que é o direito ao lazer – que está inserido no capítulo dos Direitos Sociais, e este, por sua vez, está inserido no Título dos Direitos Fundamentais – está sendo respeitado. O Secretário de Esportes determina o que quer e o prefeito dentro de um período de quinze dias diz não saber do que está acontecendo e não toma atitude nenhuma. Bem verdade que já tem uma reunião marcada para a próxima terça-feira, mas até então são 15 dias com uma associação sem prática esportiva. Daí eu pergunto: É esse o governo que foi prometido? Cuidado, pois os barulhos das urnas não serão ouvidos como os desse protesto, mas são muito mais estremecedores do que estes. Toda perseguição acaba, acaba pelo tempo e acaba pelo desejo de mudança...


Esta é apenas mais uma atitude que reflete a situação lamentável em que o nosso município está sendo mergulhado... Dar autonomia não é deixar que cada Secretário vire Prefeito.


Você, munícipe Cachoeira, ou simplesmente pessoa que ama a cidade, não se cale perante estas atitudes, proteste. Se não conseguir êxito, procure o Ministério Público, pois seus direitos não podem ser calados, não podem ser tomados, não podem ser limitados por esse tipo de gente que tem o poder momentâneo nas mãos!


Só tenho isso a dizer: O verdadeiro protesto se faz nas urnas!

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