terça-feira, 18 de junho de 2013

Protestos ou badernas?

Quando se fala em protesto, manifestação, contrações populares ou rebeliões ideológicas, estamos nos referindo a situações que ampliam seus fundamentos para um único ou vários problemas gerados pelo Estado ou pela iniciativa privada.
Em virtude do Art. 5 da nossa Constituição em seu inciso IV- que é livre a manifestação do pensamento sendo vedado o anonimato. Inciso IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença.
Com estes dois incisos do art. 5, nós podemos ter uma conclusão de que se manifestar é um direito e cláusula pétrea da Constituição Promulgada de 1988.
Porém, quando se trata de interesses unilaterais, esquecemos de ver o complexo constitucional como um todo. No preâmbulo da Constituição está citado o seguinte: Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um ESTADO DEMOCRÁTICO, destinando a assegurar o exercício dos DIREITOS SOCIAIS E INDIVIDUAIS, A LIBERDADE, A SEGURANÇA, O BEM-ESTAR, O DESENVOLVIMENTO, A IGUALDADE e a JUSTIÇA como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Por meio deste preâmbulo nós podemos enxergar que os direitos de TODOS os cidadãos DEVEM E SERÃO garantidos a todo custo. Pois bem, em virtude destes protestos contra o aumento da tarifa e o passe livre estão duas vertentes distintas. Quem estava pela redução? Pessoas com interesses coletivos contra do aumento das taxas não só do ônibus, mas como de todos os impostos. Quem estava pelo passe livre? Pessoas a favor de não pagarem mais transportes públicos gerando um déficit no orçamento dos cofres públicos, a fim de subsidiar essa decisão inconsequente  Por que inconsequente  Pois todos sabem que para que haja um serviço público ou privado alguém tem que pagar, e você acha que QUEM IRÁ PAGAR POR ISSO? Já começa por aí o ato da inconstitucionalidade. Se todos somos iguais perante a lei, é injusto alguns pagarem para que outros não paguem. Isso vai contra os princípios constitucionais. Segundo, movimentos sediados por partidos comunistas – PSOL e PCO, realmente, o que há de ideologia nesse manifesto? São interesses puramente políticos, gerando insatisfação popular e guerra de classes. Manobra arriscada e injusta com a população.
Depredação de patrimônios públicos e privados NÃO É LEGÍTIMO. Os mesmos que defendem que é um absurdo a Polícia matar uma vítima da sociedade, vulgo “ladrão”, são os mesmos que defendem que a violência é necessária para que o Estado comece a prestar atenção nas revoltas populares. UTOPIA? Sim. Isso é uma utopia tremenda. É a mesma coisa que eu dizer que para combater a violência devemos matar todos os que são violentos, assim conseguirá atenção estatal.
Em parte, para o pessoal que estava pela REDUÇÃO DA TARIFA, sou a favor pela legitimidade e serenidade da qual se objetivou o protesto. Para o manifesto PASSE LIVRE, sou totalmente contra, pois estão sendo embasados em teorias ditatoriais comunistas, com teor de violência explícita e vandalismo a fim de justificar um problema social. São manifestantes hipócritas que lutam por uma causa partidária a fim de atingir interesses próprios ou somente fazer “baderna” mesmo, sem nenhum teor ideológico.
Violência sempre gerará mais violência. Eu luto pela PAZ… E você, de que lado está?

Não a violência, sim ao Direito PLENO da sociedade.

Postado por: Alessandra Macedo

Postado por: Alessandra Macedo

Postado por: Alessandra Macedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário