quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Guarany é o mais antigo jornal da Cachoeira

O Guarany é o mais antigo jornal da Cachoeira. Em sua primeira fase, o Jornal O Guarany foi fundado em 1877, pelo saudoso jornalista Augusto Ferreira Motta, membro ilustre de tradicional família cachoeirana, falecido em 27 de janeiro de 1888. Em sua segunda fase, O Guarany foi reiniciado pelo Prof. Pedro Borges dos Anjos, cachoeirano honorário, jornalista DRT/BA No. 301, em setembro de 1990, o qual, desde o mencionado período,  circula com integral regularidade, em duas versões: a on-line, com notícias diárias e a impressa mensalmente, com distribuição gratuita, cobrindo eventos sociais, educacionais, políticos, etc., de reconhecido interesse da comunidade cachoeirana e região, com que prossegue registrando acontecimentos da Cidade Histórica e Monumento Nacional e região para a sociedade atual e para posteridade.


Memórias
Exemplares da primeira fase do Jornal O Guarany integram o acervo do Arquivo Público do Município e a memória da segunda fase, seus exemplares, desde a 1ª. edição, estão arquivados no Centro de Memória da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, na cidade da Cachoeira, para fins de estudos e pesquisas.

Homenagem
O Prof. Pedro Borges dos Anjos que também sucede na linhagem de parentesco da família de Augusto Ferreira Motta, pelo lado materno, projeta prestar homenagem póstuma ao fundador inicial de O Guarany, com solenidades previstas para a semana de 27 de janeiro de 2013, data em que o mencionado jornalista passou para o oriente eterno, há 126 anos, cuja programação inclui palestras, mesas  de debates e exposição com mediação, sobre a importância do jornalismo, a liberdade de expressão, atos de fala e de escrita, redação perlocutória, jornalismo investigativo, registros memoriais, "how to do things with words", etc., palestras e exposições que serão feitas por especialistas na área. Na ocasião, será entregue ao membro mais próximo da família do saudoso jornalista Augusto Ferreira Motta, um Memorial em placa de prata e ouro, com resumo impresso sobre a vida e carreira jornalística do homenageado.
Guardador de memórias de reconhecida importância no cenário de valores da Cachoeira,  escritor e advogado Erivaldo Brito, a pedido da Redação do Jornal O Guarany,  enviou lá da cidade do Rio de Janeiro, onde há anos fixou residência, o retrato do saudoso Augusto Ferreira Motta, por ele caracturado, com a seguinte mensagem:

"No jornal A Ordem eu publicava uma coluna intitulada Jornal de Ontem, uma retrospectiva histórica de fatos ocorridos ai na terrinha. Certa ocasião, ao relembrar o antigo jornal O Guarany, anexei um desenho feito por mim de uma antiga litogravura do fundador do aludido jornal. Depois da morte de Augusto Ferreira Mota, a sua viúva dirigiu o semanário durante anos. Se não estou enganado, conheci um filho do casal chamado Francelino Mota, casado com dona Naninha proprietários do velho sobrado transformado, hoje, numa Pousada, segundo soube, pertencente a Ademir Passos. Os Motas, por parte de mãe, eram parentes da família Pereira (Augusto Públio, Anarolino, Olga, Ricardo etc.) pois chamavam o citado Francelino de "tio Silu". Foi ele quem ajudou a criar a minha mãe que o chamava de dindinho Mota."

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