O
Guarany é o mais
antigo jornal da Cachoeira. Em sua primeira fase, o Jornal O Guarany foi
fundado em 1877, pelo saudoso jornalista Augusto Ferreira Motta, membro
ilustre
de tradicional família cachoeirana, falecido em 27 de janeiro de 1888.
Em sua
segunda fase, O Guarany foi reiniciado pelo Prof. Pedro Borges dos
Anjos,
cachoeirano honorário, jornalista DRT/BA No. 301, em setembro de 1990, o
qual, desde o mencionado período, circula com integral
regularidade, em duas versões: a on-line, com notícias diárias e a
impressa mensalmente, com distribuição gratuita, cobrindo eventos
sociais, educacionais, políticos, etc.,
de reconhecido interesse da comunidade cachoeirana e região, com que
prossegue registrando acontecimentos da Cidade Histórica e Monumento
Nacional e região para a sociedade atual e para posteridade.
Memórias
Exemplares da primeira
fase do Jornal O Guarany integram o acervo do Arquivo Público do Município e a
memória da segunda fase, seus exemplares, desde a 1ª. edição, estão arquivados
no Centro de Memória da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, na cidade
da Cachoeira, para fins de estudos e pesquisas.
Homenagem
O
Prof. Pedro Borges
dos Anjos que também sucede na linhagem de parentesco da família de
Augusto
Ferreira Motta, pelo lado materno, projeta prestar homenagem póstuma ao
fundador inicial de O Guarany, com solenidades previstas para a semana
de 27
de janeiro de 2013, data em que o mencionado jornalista passou para o
oriente
eterno, há 126 anos, cuja programação inclui palestras, mesas de
debates e exposição com mediação, sobre a importância do jornalismo, a
liberdade de expressão, atos de fala e de escrita, redação perlocutória,
jornalismo investigativo, registros memoriais, "how to do things with
words", etc., palestras e exposições que serão feitas por
especialistas na área. Na ocasião, será entregue ao membro mais próximo
da
família do saudoso jornalista Augusto Ferreira Motta, um Memorial em
placa de prata
e ouro, com resumo impresso sobre a vida e carreira jornalística do
homenageado.
Guardador de memórias de reconhecida importância no cenário de valores da Cachoeira, escritor e advogado Erivaldo Brito, a pedido da Redação do Jornal O Guarany, enviou lá da cidade do Rio de Janeiro, onde há anos fixou residência, o retrato do saudoso Augusto Ferreira Motta, por ele caracturado, com a seguinte mensagem:
"No jornal A
Ordem eu publicava uma coluna intitulada Jornal de Ontem, uma
retrospectiva histórica de fatos ocorridos ai na terrinha. Certa ocasião, ao
relembrar o antigo jornal O Guarany, anexei um desenho feito por
mim de uma antiga litogravura do fundador do aludido jornal. Depois da morte de
Augusto Ferreira Mota, a sua viúva dirigiu o semanário durante anos. Se não
estou enganado, conheci um filho do casal chamado Francelino Mota, casado com
dona Naninha proprietários do velho sobrado transformado, hoje, numa
Pousada, segundo soube, pertencente a Ademir Passos. Os Motas, por parte de mãe,
eram parentes da família Pereira (Augusto Públio, Anarolino, Olga, Ricardo
etc.) pois chamavam o citado Francelino de "tio Silu". Foi ele
quem ajudou a criar a minha mãe que o chamava de dindinho Mota."
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