Joseph
Blatter deixou o Brasil na última quarta-feira (19) com destino a
Turquia, onde assistirá a partida de abertura da Copa do Mundo Sub-20. A
saída do dirigente, em meio à ampliação das manifestações no país,
deixou dúvidas sobre o destino da competição no Brasil.
A
Fifa deu um ultimato ao governo brasileiro para que as autoridades
garantam a segurança das delegações. Caso contrário, cancelará o evento –
ato que poderá causar ainda mais problemas ao país, uma vez que a Lei
Geral da Copa prevê que o Governo Federal pague os prejuízos da
entidade.
Durante
a semana, houve depredação de um ônibus da delegação em Salvador,
placas da Copa das Confederações foram destruídas no Rio de Janeiro e
duas seleções já teriam manifestado intenção de deixar o Brasil – uma
delas, a Itália.
Na
manhã desta sexta-feira (21), a entidade enviou um comunicado à Agência
Reuters informando que “até esta data, nem a Fifa nem o comitê
organizador local nunca discutiram qualquer possibilidade de
cancelamento da Copa das Confederações da Fifa”.
O Artigo 22 da Lei Geral da Copa defende a Fifa. Ele diz que “a União
responderá pelos danos que causar, por ação ou omissão, à Fifa, seus
representantes legais, empregados ou consultores”. Já o Artigo 23 fala
que “a União assumirá os efeitos da responsabilidade civil perante a
Fifa, seus representantes legais, empregados ou consultores por todo e
qualquer dano resultante ou que tenha surgido em função de qualquer
incidente ou acidente de segurança relacionado aos Eventos, exceto se e
na medida em que a Fifa ou a vítima houver concorrido para a ocorrência
do dano”.
Magno Martins
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