Antes que os derrotados comecem a temer pelo melhor, o brasileiro precisa aprender a levar a política na esportiva, da mesma forma que leva o futebol a sério. Presidente da República é igual técnico da Seleção: uma vez definido o nome do eleito para o cargo, francamente, de nada adianta torcer contra. Até porque, ainda que o Brasil dos seus sonhos não vá a campo nos próximos 4 anos, há sempre o risco de, no final, o troço dar mais ou menos certo. Aquele time campeão mundial em 1994, convenhamos, também não era lá essas coisas.
Já existe por aí, inclusive, uma facção de otimistas convencidos de que o crescimento do Brasil fugiu inteiramente de controle, ou seja, nada nem ninguém conseguirá freá-lo. Por mais que o governo, a oposição e os comentaristas de economia assim desejem, o País descarrilado segue sua rota de colisão com o sucesso. O risco de desastre no meio do caminho é o mesmo de qualquer trem fantasma do mundo.
Cá pra nós, a tese é boa para quem teme agora se desmoralizar pelos avanços que porventura estejam por vir. Vai dar tudo certo, não importa se apesar da Dilma ou por causa dela. Torça pelo Brasil!
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