A reunião da UPB realizada nesta quita-feira discutiu também sobre a forma de atuação da Policia Federal na Operação Carcará. Segundo o presidente Roberto Maia, “houve um certo exagero” na condução dos prefeitos para as prisões. “Os prefeitos estão abertos para qualquer investigação, mas não concordamos com o método da Operação. Não há necessidade de serem algemados, se eles não oferecem reação e estão prontos a prestar esclarecimentos quando forem convocados”, protestou.
“E se for provado que são inocentes, como vai ficar? Não tem dinheiro que recompense uma autoridade exposta à opinião pública. O dano é irreparável”, avaliou Maia. Outro assunto tratado na reunião foi o Censo do IBGE 2010, que tem sido motivo de preocupação para vários prefeitos por causa da perda de receitas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que tem como base de cálculo o número de habitantes das cidades.
“Dos 417 municípios baianos, 303 diminuíram a população. Destes, 65 reduziram o FPM, mas 12 já conseguiram recuperar”, destacou o peemedebista. Ele disse ainda que os gestores municipais aguardam a votação de um projeto do deputado João Bonfim (PDT) na Assembleia Legislativa, que prevê que os atuais limites dos municípios sejam mantidos ou discutidos entre eles, com a anuência da AL e do Estado.
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