quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Prefeito infiel do PMDB se diz ameaçado por tio de Geddel

Briga rural na sucessão baiana. O prefeito de São Gonçalo dos Campos (BA), Antonio Dessa Cardozo (PMDB), conhecido como "Furão", registrou queixa, na 1ª Coordenadoria de Polícia de Feira de Santana, contra um grupo que invadiu seu sítio e ameaçou sua família. À frente dos meganhas, afirma Furão, estava um homem que se identificou como Fernando Vieira Lima, tio do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

O prefeito são-gonçalense se filiou ao PMDB em 2007, a pedido do governador eleito Jaques Wagner (PT), após a derrota do grupo de Antonio Carlos Magalhães no Estado. Na época, Wagner e Geddel eram aliados e trocavam declarações carinhosas. Nada semelhante à inimizade de ambos na campanha baiana de 2010. Furão decidiu apoiar o petista, atitude que fere uma resolução do PMDB, cujo candidato é Geddel.

Agora, um pedaço da história relatada ao delegado da Polícia Civil, Fábio Lordelo. Na hora do almoço, Furão se reunia com a família na varanda, à espera dos pratos. Ouviu um barulho no portão do quintal. A voz masculina chamava uma das empregadas e interpelava a babá: "Lembra que, no mês passado, eu estive aqui e entreguei uma caixa de propaganda de Geddel Vieira Lima?".

"Na segunda vez, ele perguntou com um tom mais arrogante", descreve o líder municipal. Um dos quatro homens estaria filmando a invasão com um celular. "Parem, estou em minha casa!", gritou.

"Tentou me agredir com um murro e fez menção de puxar uma arma. Não vi se estava armado. Continuamos a discussão". Placas de candidatos, fincadas no sítio, foram inspecionadas. Havia propaganda da deputada federal Tonha Magalhães (PR), da base de Geddel.

Furão começou a furar a barreira de ombros, para expulsar os cabos eleitorais peemedebistas. "Não precisa disso! Porque se Lúcio (presidente do PMDB) e Geddel souberem...", insinuaram. O prefeito gritou: "Que Lúcio e Geddel vão tomar no meio do rabo!". Segundo ele, Fernando Vieira Lima revidou: "Geddel e Lúcio vão saber disso e vão foder com você, prefeito!". Saíram numa camionete Mitsubishi branca, com a placa encoberta por um plástico preto.

Sem mais, a versão de Lúcio Vieira Lima - presidente do PMDB da Bahia, irmão de Geddel e sobrinho de Fernando. O prefeito de São Gonçalo dos Campos enviou sete faxes cobrando propagandas do candidato ao governo, Geddel (sim, apesar do apoio a Wagner). Na manhã desta terça-feira, 31, enviou o oitavo fax e um e-mail.

"Tenho tudo documentado. Ele pediu o envio do material. O que fazer? Hoje, saiu um carro pra entregar propaganda em diversos municípios. Não teve nada", relata Lúcio a Terra Magazine, depois de conversar com o tio. Segundo os estafetas, o prefeito clamou por mais santinhos de Geddel: "Traz mais uns 30 mil!".

Geddel havia denunciado irregularidades de Furão antes da entrada do são-gonçalense ao PMDB. Optaram pelas pazes com a ajuda de Jaques Wagner. "Estou no meio de uma briga de gigantes e eu sou um pequenininho da política. Tenho que agir dentro da lei pra me proteger", diz o alcaide.

Peemedebistas avaliam, nos bastidores, que o prefeito deseja se precaver contra um eventual processo de expulsão. "É expressamernte vedado o apoio, ainda que indireto, a candidato nas eleições de 2010 que não seja integrante dos seguintes partidos coligados: PMDB, PR, PSC, PTB, PPS, PMN, PRB, PRTB, PSDC, PTC, PTdoB e PTN", diz a resolução partidária, alcunhada de "AI-15" pelos adversários petistas, em referência ao número da legenda.

"Estou indignado com isso. Lutamos pela fidelidade partidária", desabafa Lúcio. "Ainda hoje ele enviou um e-mail, às 10h52, dirigido a mim e Geddel". Breve pausa para a íntegra da mensagem:

"São Gonçalo dos Campos/BA, 31 de agosto de 2010.

A SUA SENHORIA O SENHOR
DR. LÚCIO VIEIRA LIMA
M.D. PRESIDENTE ESTADUAL DO PMDB
Assunto: CONVITE

"Senhor Presidente,

Ao cumprimentá-lo cordialmente, venho por meio do presente, convidar Vossa Senhoria e o Sr. GEDDEL VIEIRA LIMA, Candidato a Governo deste Partido, para a 8ª CAVALGADA DO GRUPO NOVA ESPERANÇA, neste Municipio de São Gonçalo dos Campos, a realizar-se no dia 12 de setembro de 2010, com a seguinte programação:

Missa na Igreja Matriz: 10hs
Saída da Cavalgada: 11hs
Show com Cantor FLÁVIO JOSÉ: 18hs
Sua presença é indispensável para abrilhantar esse tradicional evento.

ANTONIO DESSA CARDOZO

PRESIDENTE".

É isso. Uma cavalgada.


noticias.terra.com

2 comentários:

  1. Mas a organização se dividiu entre "basistas" - que defendiam o trabalho das "massas" e junto às "bases", e os "militaristas", que priorizavam a imediata e constante luta armada comunista.

    A disputa pelo butim dolarizado foi ferrenha! Dilma era chamada de "Joana D'Arc da subversão".
    Então foi para São Paulo onde dividia um quarto com Maria Celeste Martins, hoje sua assessora imediata no Planalto. Dedurada por José Olavo Leite Ribeiro - mantinha com ela três contatos semanais.

    Depois de vários ataques, foi presa, armada, em um bar da Rua Augusta,juntamente om Antônio de Pádua Perosa; depois, entregou à polícia seu amigo Natael Custódio Barbosa.

    Enquanto isso, o Carlos Araújo teve um romance tórrido com a atriz Bete Mendes, da TV Globo.

    Dilma saiu do presídio em 1973 e foi para Porto Alegre, reatar com o Carlos infiel. Mas hoje, Carlos Araújo mora sozinho com dois vira-latas (Amarelo e Negrão), numa casinha às margens da lagoa do Guaíba, em Porto Alegre. Ele tem enfisema pulmonar e está com 71 anos.

    Diz que é feliz, mesmo com a ex-esposa como Ministra e candidata do vivo e sagaz apedeuta fronteiriço à Presidência.

    Eis aí uma "síntese / sintética / resumida" da vida da Dilma Roussef que, logo....logo...será apresentada pelo Lulla como a pessoa ideal para governar o país.

    E, em se tratando deste povo brasileiro (batuque, bola, bolsa-família e bunda), tudo pode se esperar, infelizmente.

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  2. DILMA PRESIDENTE
    VOCÊ VAI VOTAR NELA???

    Vai encarar viver sob suas botas?

    Você decide...


    Quem é ela?
    O pai dela - Pétar Russév (mudado para Pedro Roussef) -, filiado ao Partido Comunista búlgaro,
    deixou um filho (Luben) lá na Bulgária e veio dar com os costados em Salvador, depois Buenos Aires e,
    ao fim, fez negócios em São Paulo.

    Encantou-se com a professorinha de 20 aninhos, Dilma Jane da Silva (rica, filha de fazendeiro),
    e com ela casou e viveu em Belo Horizonte , tendo três filhos: Igor, Dilma - a guerrilheira - e Lúcia.
    Igor morreu em 1977.

    Família classe A, com casa enorme, 3 empregadas e refeições servidas à francesa, com guarnições e talheres específicos. Tinham piano e professora particular de francês.

    Dilma entrou primeiro numa escola de freiras - Colégio Sion - e, depois, no renomado Estadual Central.
    Nas férias, iam de avião para Guarapari/ES e ficavam no Hotel Cassino Radium.

    Dilma, ainda jovem, entrou para o POLOP - Política Operária - e depois mudou-se para o COLINA -
    Comando de Libertação Nacional.

    Casou-se com Cláudio Galeno Linhares, especialista em fazer bombas com os pós e líquidos da farmácia
    de manipulação do seu pai.

    Sua primeira aula de marxismo foi-lhe dada por Apolo Heringer e, pouco depois, estava em suas mãos o livro: "Revolução na Revolução", de Régis Debray, francês que mudou-se para Cuba e ficou amigo do Fidel e mais tarde, acompanhando Guevara, foi preso na Bolívia.

    Aos 21 anos, Dilma partiu para o RJ a fim de se esconder dos militares, após o frustrado assalto ao
    Banco da Lavoura de Sabará. No Rio, ainda casada, apaixonou-se por Carlos Franklin Paixão de Araújo,
    o chefe da dissidência do Partidão; então, chegou, de chofer, e disse para o marido:
    "Estou com o Carlos!".
    Carlos vivia antes com a geógrafa Vânia Arantes e, sedutor, já havia tido outras sete mulheres, aos 31 de idade.
    Com ele, Dilma participou da fusão COLINA/VPR (esta do Lamarca), que deu origem, em Mongaguá, à Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares, cujo estatuto dizia:
    Art.1º - A Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares é uma organização político-militar de caráter partidário, marxista-leninista, que se propõe a cumprir todas as tarefas da guerra revolucionária e da construção do Partido da Classe Operária, com o objetivo de tomar o poder e construir o socialismo
    Foi em Mongaguá, litoral paulista, que se traçou o plano da "Grande Ação", que se deu em 18 de julho de 1969, com o assalto e roubo do cofre da casa da amante do Ademar de Barros, em Santa Teresa /RJ, que rendeu-lhes 2,5 milhões de dólares, cofre aberto em Porto Alegre , a maçarico, pelo metalúrgico Delci

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