quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Porque os políticos brasileiros não cumprem suas promessas de campanha?

Porque os políticos brasileiros não cumprem suas promessas de campanha? Essa é sem dúvida a pergunta, ou melhor, a questão mais discutida entre os eleitores brasileiros. Antes de continuar escrevendo esse artigo, gostaria de deixar claro que tudo não passa de uma reflexão dos fatos e/ou questões apontadas. Voltando ao assunto eu respondo, ou melhor, eu complico com a seguinte resposta: Além de não terem o menor interesse, eles também não podem, sabe por quê? Se eles cumprirem com todas as promessas, que promessas irão inventar na próxima eleição? Você já pensou nisso? Inventar promessa dá trabalho, já dizia um cacique político antigo. Em contra partida, o primeiro político (seja qual for o cargo que ele ocupe) que cumprir com todas as promessas de sua plataforma de campanha, esse pode ficar tranquilo que será reeleito para seja lá qual for o cargo. Agora pare e pense: reforma política, o fim da fome, água potável, geração de milhões de empregos, aumento significativo do salário mínimo, segurança pública, etc. Sabe qual é o maior motivo para o não cumprimento das promessas?
É simples, por mais boa vontade que tenham, prometem coisas impossíveis de cumprir (pelo menos da forma que eles falam), ou seja, é inviável, prometer coisas que não podem acontecer num curto espaço de tempo, por exemplo, 10 milhões de novos empregos em quatro anos. Em outro artigo (Qual é o maior Problema do Brasil?) eu fui bem claro sobre esse assunto “promessa faz parte do carácter político e, de praxe, só dura o tempo da campanha, depois some feito fumaça e nós esquecemos numa amnésia repentina.” Porque nós, pobres coitados, sofremos de amnésia pós eleitoral, doença causada pela forte pressão que eles passam para ser eleitos e os sintomas costumam durar até as vésperas da reeleição, onde eles nos ré-lembram de tudo, mas já é tarde demais para realizar alguma coisa então eles querem mais 4 anos pra fazer o que prometeram. E nós eleitores é que temos o remédio para essa doença, o voto. Façamos então a prescrição do remédio na dosagem certa, votemos com consciência e exijamos exames periódicos, prestação de contas e, por fim, fiscalizemos nossos pacientes (funcionários) diariamente.

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