sexta-feira, 10 de maio de 2013

De Homem Para Homem


Como o homem encara a traição?


Traição é algo que se iguala a um furacão emocional, daqueles que invade e destroça tudo que vem pela frente.Um declaração de uma revista que estuda o comportamento humano,afirma que “Homens que traem as esposas e namoradas tendem a ter Q.I. mais baixo e ser menos inteligentes”.
Com tantos casos de infidelidade sendo noticiados e novelas que evidenciam esse comportamento, o amor acaba ficando banalizado e passamos a ter certeza: construir um relacionamento com base na confiança não é fácil. De acordo com o Datafolha, os brasileiros valorizam mais a fidelidade do que uma vida sexual satisfatória.
Para o homem ser traído é algo mau, é mesmo muito mau. É mais do que uma traição, é um sentimento que lhe mexe com a libido. Se muitas pessoas encaram a traição como uma falha que existem em casa, para um homem traído, o pensamento dirige-se imediatamente para a parte sexual do seu casamento.É automático. Os homens traídos, ficam com a auto-estima destruída e julgam-se falhados sexualmente, uns verdadeiros farrapos e se as mulheres encaram a traição com vergonha, um homem traído permite-se a verdadeiras acrobacias para que não se saiba que foi enganado.O homem traído vive e respira a traição de sua mulher.A experiência da traição é dolorosa para qualquer um. Mas homens e mulheres reagem de maneiras diferentes ao trauma.A traição não fere apenas o orgulho de macho, mas faz com que eles se sintam fracassados. Nessa avalanche de sentimentos, o amante não é visto só como rival, mas transforma-se em alguém que eles não conseguem ser. O homem traído tende a se comparar com o outro para ver quem é melhor, e nessa medida de forças entra até o tamanho do pênis, símbolo de potência masculina.
Para sarar essa dor é necessário um período de luto, quando os homens questionam os motivos da traição e se teriam feito algo errado.
Abaixo um relato de hum Homem traído:




Eu e Ana ficamos 14 anos juntos, cinco deles casados. Nossa vida sexual sempre foi muito quente, fazíamos planos para o futuro, tivemos uma filha, hoje com 6 anos, queríamos viajar e ter casa na praia. No quarto ano de casados, a mãe da Ana faleceu, ela ficou deprimida e comecei a incentivá-la a freqüentar uma academia.
Alguns meses depois, comecei a achar que ela estava ansiosa demais para ir à ginástica e notei que as roupas que ela levava voltavam intocadas. Não fiz interrogatórios, mas fui à academia para conferir. A recepcionista não a via há tempos. Naquele dia, quando Ana estava de saída para a academia, perguntei o que ela ia fazer. Ela reafirmou que ia para a ginástica. Perguntei sobre a roupa e ela disse que costumava deixar as peças sujas na lavanderia e pegar as limpas. Ana percebeu que eu estava sacando alguma coisa e, na volta, inventou que seu professor ia tirar férias e ela ficaria um mês sem ir à academia.
Mesmo com todos esses indícios, eu não queria acreditar. Ela passou 30 dias em casa e eu cheguei a esquecer a história. Mas, quando Ana resolveu voltar à ginástica, liguei para um amigo que é investigador de polícia e pela primeira vez contei meu drama para alguém. Ele seguiu a Ana e pouco tempo depois me ligou dizendo que ela tinha entrado em um motel. Peguei minha moto e saí de casa possesso. Fiquei escondido na saída do motel e, meia hora depois, eles apareceram. O amante dirigindo o meu carro e ela penteando o cabelo, ao lado. Não agüentei e saí correndo atrás pela estrada. Passou uma viatura e comecei a gritar para a polícia parar o carro. O policial deu uma fechada e eu larguei minha moto no chão. Ana saiu chorando. Mandei o cara desaparecer e comecei a xingá-la. Minha primeira reação foi me comparar. O amante dela era estranho, feio, mais baixo que ela. Fiquei me perguntando o que ele tinha que eu não tenho. Eu gritava que ele deveria ter um pintão. Ela ficou em choque, muda, com medo.
Quando chegamos em casa, continuei gritando que ela era vagabunda, disse que ela tinha em casa um homem trabalhador, decente, que sempre valorizou a esposa -o que mais ela queria? Eu estava revoltado. Ana dizia que tinha errado, que eu não merecia aquilo. Peguei minha filha e fui embora para a casa da minha mãe. Ela se desesperou, me segurava para eu ficar, mas eu não queria que ela me tocasse. No mesmo dia, voltei para pegar algumas coisas em casa e conversamos melhor. Eu queria saber onde tinha falhado. Ela dizia que era ela quem tinha errado e que não era minha culpa. Desconfio que ela achou que eu fosse perdoar. Nunca pensei nessa hipótese, mas me separei amando a Ana.
A princípio, movido por desejo de vingança, eu disse que ficaria com nossa filha, mas as duas sofreram muito com isso. Ana dizia que se mataria caso eu não devolvesse a criança e eu mudei de idéia. Não comentei com mais ninguém o que aconteceu e fiquei mal por um bom tempo, chorava pelos cantos. Eu nunca tinha traído a Ana. Levei meses para me reestruturar. Antes remontei todo o quebra-cabeça. Descobri que naquele período de 'férias da academia' eles estavam brigados e também que ele trabalhava com ela. Os dois moram juntos hoje. Após dois anos de separação, eu ainda queria que eles se danassem. Agora já passaram cinco anos. Não tenho mais ódio, virei a página, passou.
A traição foi um trauma, fiquei um ano sem transar com ninguém. Estou namorando há seis meses, mas procuro não ser tão amável, não quero me frustrar. Se você é muito bonzinho, as mulheres pisam em cima. Me tornei inseguro e também desconfiado, coisa que nunca fui. Acho que, para o homem, a traição pesa mais. Se o cara é corno, ele se expõe ao ridículo, fica com a reputação lá embaixo. Mas sei que homens e mulheres traem. A tentação é a mesma para todo mundo."

Paulo, 35 anos, Administrador

Fonte: http://dehomemprahomen.blogspot.com.br/2011/01/como-o-homem-encara-traicao.html

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