Um grupo de vereadores de oposição de Governador Mangabeira,
na Região Metropolitana de Salvador, acusam a prefeita Domingas Souza da Paixão
(PT) de envolvimento em um suposto desvio de R$ 500 mil de recursos do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb). O caso foi denunciado à delegacia local da
Polícia Civil no final de abril pela própria gestora, que segundo nota oficial
da prefeitura, exonerou três servidores envolvidos na transação ilícita. Em
representação protocolada no Ministério Público Federal (MPF-BA), os edis
Albano Fonseca (PDT), Cronor da Costa Silva (PPS), José Mário Santana (PTN),
Fábio Almeida (PP) e Terezinha do Amor Divino, conhecida como Ane do Sindicato
(PR), pedem abertura de processo administrativo para apurar a possível
participação da prefeita e dos três funcionários municipais exonerados. O
advogado do grupo, Marcelo Pedreira, contesta a queixa feita pela gestora à
Polícia Civil, que não seria responsável para apurar o caso. “A prefeita ainda
deixou de denunciar formalmente a diretora de Pagamento da Despesa Pública,
Jamile Rocha, porque, segundo ela, se arrependeu e devolveu o dinheiro
subtraído”, afirmou. Conforme o defensor, os servidores afastados estão fora da
cidade, porque se dizem ameaçados. Segundo o comunicado da prefeitura, os
recursos haviam sido transferidos para uma empresa não determinada, localizada
em Alagoinhas. A oposição sugere que o destino dos valores do Fundeb foram para
a construtora M. Pinheiro Construções e Serviços, situada na mesma cidade. Os
edis pedem que o MPF quebre o sigilo bancário da prefeita, da secretária
municipal de Educação, Maria José Ribeiro dos Santos e Silva, do pregoeiro
Marcos Fernando Kischel, da superintendente administrativa Gleicia Martins e de
Jamile Rocha.
Os vereadores também enviaram ofício à Polícia Federa para solicitar investigação.
Fonte Bahia Noticias
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