O juiz de paz do Cartório do Único Ofício de Redenção, sudeste do Pará,
pediu demissão do cargo após decisão do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) que obriga os cartórios a realizarem casamento entre pessoas do
mesmo sexo. Ele alega que "o casamento homoafetivo fere os princípios
celestiais”.
Nomeado para o cargo há sete anos, José Gregório Bento, 75 anos, há
mais de quatro décadas é pastor da Igreja Assembleia de Deus, e trabalha
como voluntário no cartório civil da cidade, fazendo conciliações e
celebrando casamentos.
Segundo o pastor, ele protocolou a demissão porque se recusa a obedecer
a decisão CNJ, publicada no último dia 14 de maio, que obriga os
cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a
união estável homoafetiva em casamento.
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