Uma equipe internacional de cientistas identificou pela primera vez um fator genético de risco associado à enxaqueca comum e informou que a descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos de prevenção contra ataques da doença.
Pesquisadores que analisaram dados genéticos de 50 mil pessoas da Finlândia, Alemanha e Holanda descobriram que pacientes com determinadas variações de DNA que afetam a regulagem de uma substância química particular do cerébro estão mais propensos ao risco de desenvolver enxaqueca.
Os resultados sugerem que um composto dessa substância, chamada glutamato, pode desempenhar um papel no mecanismo da exaqueca.
"Esta é a primera vez que podemos examinar os genomas de milhares de pessoas e encontrar indícios genéticos para compreender a enxaqueca", disse Aarno Palotie, presidente da sociedade internacional sobre dores de cabeça genéticas do Trust Sanger Institute na Grã-Bretanha, que conduziu o estudo.
Atualmente, cerca de uma a cada seis mulheres e um a cada 12 homens sofre de exaqueca, uma das complicações neurológicas mais caras para a sociedade na União Europeia e nos Estados Unidos.
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