A polícia usou uma tática surpreendente para prender traficantes em São Paulo.
O candidato não existe. O partido também não. O nome é fictício, assim como o número de registro. Se bem que 171 tinha a ver com missão. É o número do artigo do Código Penal que trata de estelionato. E era mesmo uma armadilha.
Foi trabalhando para um candidato imaginário que policiais passaram dois meses na Favela de Heliópolis. Eles gravaram imagens do dia a dia do tráfico, inclusive a fila organizada para a compra de cocaína.
“Se você não usar desses artifícios de inteligência, você não consegue penetrar”, comenta Rodrigo Fukuoka, chefe dos investigadores.
Identificados os traficantes, a operação foi deflagrada. Para ocupar a favela, a polícia usou uma história de fachada: quando o candidato chegasse para o primeiro encontro com os traficantes, 50 cabos eleitorais já estariam lá dentro para demonstrar a força da candidatura.
Quando os traficantes apareceram, os policiais se revelaram. Dos 25 detidos, quatro ficaram presos. Foram apreendidos meio quilo de maconha e 50 papelotes de cocaína.
“O objetivo não é o volume e quantidade da droga, e sim o que nós estamos fazendo para a sociedade: tirar estes quatro traficantes”, afirma o delegado Osvaldo Nico Gonçalves. As informações são da TV Globo.
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