segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Amor também tem limite


"Eu te amo e faria qualquer coisa por você!"

Quem nunca viu ou mesmo disse esta frase? Nos dias atuais o amor virou algo tão banal que acaba sendo usado para tudo, desde expressar sentimentos até enganar ou mesmo mentir. Amar virou algo tão fácil e simples que qualquer um ama qualquer um e desama no dia seguinte. Uma pessoa que diz amar outra não a esquece em um par de dias. Amor de verdade não se acaba assim tão fácil.

Normalmente confundimos amor com paixão. Paixão é arrebatadora, é quente, é explosiva, é intensa, porém passageira. O amor é mais calmo, não se expõe, mas tem um poder sem igual e uma força tremenda. E não acaba tão rápido. Às vezes nem acaba.

Mas também existem alguns tipos de amor, como por exemplo, de mãe para filho, de filho para mãe, entre irmãos, entre amigos (sim, amigos também se amam), entre parentes próximos, parentes distantes, e assim por diante.

Na minha opinião, amor é algo muito grande e não deve ser usado em qualquer situação. Deve ser dito com franqueza, quando aquele que o sente tem absoluta certeza disso. E se não o possui, então que não diga, por mais duro que possa ser à outra pessoa.

Porém, por mais que se ame uma pessoa, não podemos esquecer de amar a nós mesmos. Devemos, inclusive, primeiro nos amarmos para depois amarmos a outra pessoa. Cada um deve pensar em si como a pessoa mais importante do mundo. Porque na realidade ela é. E os cuidados consigo devem ser os mesmos que para com qualquer outra pessoa. Ou até melhores.

Bem, tudo isso foi para chegar num ponto importante: até onde podemos ir por uma outra pessoa? Podemos fazer qualquer coisa mesmo? Podemos desistir de planos, desistir de sonhos, vivermos uma vida que não a nossa, aceitar determinadas situações, tudo por uma pessoa que amamos?

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