domingo, 8 de agosto de 2010

Hoje é dia dos pais. Só hoje?

Hoje é dia dos pais. Parabéns a todos os pais desse mundão afora. Parabéns aos pais de sangue, aos pais de criação, aos pais emprestados, aos que são pais e não sabem, aos que queriam ser pais e não são, às mães que também são pais, aos irmãos que muitas vezes fazem o papel de pai, aos avós que também bancam o pai de vez em quando. Dê um grande beijo e um abraço bem apertado no seu pai, seja ele como for. Trate-o bem, dê presentes, agrade-o de todas as formas possíveis, nunca se sabe quando ele não estará mais aí do seu lado.

Tá, tudo muito lindo, muito bonito. Mas e amanhã? E os outros dias? Eu não concordo muito com essa coisa de “dia dos pais”, “dia das mães”, “dia do amigo”, e etc. Acho, sim, que dia dos pais, dia das mães e o dia de todo mundo são todos os dias. Não é necessário ter o dia do pai para lembrar que eu tenho pai. Ou dia da mãe para almoçar com ela. Ou dia dos namorados pra lembrar que eu tenho uma.

Na minha opinião, deveríamos tratar todas as pessoas como se todos os dias fossem os dias delas. Dizer uma palavra de carinho, presentar de quando em quando, tratar bem, fazer alguma coisa por eles. Parece que as pessoas precisam de um dia específico no ano pra fazer isso. Desculpem-me, mas eu não. Eu procuro dizer o quanto as estimo, o quanto as amo, o quanto é bom tê-las por perto, todos os dias, de várias formas. Sem ser chato ou pegajoso, é claro.

E no Natal, então? O Natal é uma época maravilhosa, todos com aquele espírito natalino, todo mundo se trata bem, todo mundo tem paciência com o outro, todo mundo dá “bom dia”, “boa noite”, é cortesia pra lá, cortesia pra cá. Tá, e por que não fazer isso o ano inteiro? O tempo todo? Por que não manter o bom humor e o sentimento de amizade o ano inteiro? No Natal, tu anda na rua, esbarra em alguém e a pessoa se vira pra ti, sorri e diz “não foi nada, feliz Natal”. Se for em qualquer outro dia, bom, melhor nem pensar no que a criatura responderia.

Será que é tão difícil isso? Convido todos a tentarem. Viver todos os dias como se fosse dia dos pais, dia das mães, dia do amigo, dia do filho, dia do namorado, da namorada, do marido, da esposa, do cachorro. Como se fosse Natal, Páscoa. E principalmente, viver todos os dias como se fosse Ano Novo.


Fonte: www.centenaro.org/fabio/

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