terça-feira, 14 de maio de 2013
83% dos domésticos trabalham na informalidade no Nordeste
Sete
em cada dez trabalhadores domésticos não têm carteira assinada no
Brasil e 83,4% permanecem na informalidade no Nordeste, com a menor
média salarial para a categoria, de R$ 594 para os que têm carteira
assinada e R$ 285 para os não formalizados. “É muito comum,
especialmente na Bahia, o patrão que traz uma menina do interior e diz
que vai criá-la como filha, mas que, na verdade, a submete a um ritmo de
trabalho intenso”, conta Frederico Fernandes, coordenador do
Observatório do Trabalho da Bahia, ao lembrar que o caso se enquadra em
trabalho infantil. No país, cerca de 260 mil crianças e adolescentes
entre 10 e 17 anos trabalham em residências, de acordo com o relatório
Brasil Livre de Trabalho Infantil, divulgado pela ONG Repórter Brasil.
Para Ademir Figueiredo, coordenador de Estudos e Desenvolvimento do
Dieese, a chave para o cumprimento dos direitos contidos na Emenda
Constitucional 72, é a fiscalização. “O Ministério Público do Trabalho
vai ter que arranjar uma forma de fiscalizar”, pontua. Segundo pesquisa
realizada pelo Senado Federal, oito em cada dez brasileiros aprovam a
chamada PEC das Domésticas e 95% dos 1,2 mil entrevistados sabiam da
aprovação dos novos direitos da categoria. Informações do Correio
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