quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Tesoureiro do PT não estava sendo ameaçado, diz esposa em depoimento

A esposa do tesoureiro do PT de São Gonçalo dos Campos, assassinado no último sábado, foi ouvida nesta terça-feira (2) pelo delegado Jean Silva Souza, titular da delegacia local. Elisângela Cardoso estava ao lado do marido, Márcio Machado, no momento do crime.

Em depoimento, ela contou que o marido não estava sofrendo ameaças nem tinha desavenças com ninguém. “O depoimento dela ajudou bastante, e a linha de investigação já está quase definida. Já temos alguns suspeitos, mas não podemos dar mais informações para não atrapalhar a investigação”, diz o delegado.

Machado estava com a esposa em casa quando o local foi invadido por quatro homens que colocaram o tesoureiro no porta-malas de um carro - a esposa foi conduzida pelos bandidos em seu próprio carro, um Corsa.

Os bandidos foram em direção à Ilha de São Gonçalo. No caminho, em uma estrada de terra, eles executaram Machado com cinco tiros na cabeça. Elisângela foi liberada em seguida pelos bandidos, depois de ter sido sexualmente abusada.

Investigação
O veículo do tesoureiro foi encontrado incendiado no local da execução. De acordo com o delegado, os criminosos levaram objetos pessoais da vítima, mas a polícia acredita que o objetivo do grupo não era assaltar, e sim executar o tesoureiro.

Elizângela, que compareceu ao velório do marido no cemitério municipal de São Gonçalo dos Campos, passou por exames que comprovaram o abuso sexual sofrido. Alguns amigos da vítima suspeitam que um homem que havia sido preso após denúncia dele teria realizado a execução após ser libertado da cadeia.

Na época da prisão, o suspeito foi acusado pelo tesoureiro de roubar R$ 5 mil de sua loja de manutenção de telefones celulares na cidade. O PT ainda não se manifestou oficialmente sobre o crime.

Informações do correio da bahia

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