Na tarde desta sexta-feira (12) a Justiça concedeu habeas corpus ao secretário de Desenvolvimento do Ministério do Turismo Colbert Martins (PMDB). O ex-deputado federal, de Feira de Santana, foi preso com outras 37 pessoas na Operação Voucher, da Polícia Federal, na última terça-feira (9).
O peemedebista teve decretada a prisão preventiva e poderia ficar recluso por até 30 dias. Com a decisão, Colbert aguardará o julgamento em liberdade. Ele é acusado de participar do "esquema" que teria autorizado pagamentos fraudulentos ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi). O instituto teria desviado cerca de 4 milhões de reais referentes a convênios com o Ministério do Turismo.
Ato continuo à Operação muitos políticos baianos sairam em defesa do ex-deputado feirense, no entanto, após o vazamento de novas informações sobre o caso, o discurso adotado nos bastidores é de cautela.
O ex-deputado federal, Geddel Vieira Lima, manteve a defesa do correligionário. Na última quinta-feira (11), via twitter, Geddel afirmou que teve acesso ao inquérito e classificou as acusações contra o feirense como uma “piada”, uma “sacanagem”.
Durante o congresso nacional do PP, o governador Jaques Wagner defendeu o político baiano de forma discreta. Disse que o conhece pessoalmente e que as acusações não condizem com o perfil de Colbert.
O deputado federal Nelson Pelegrino (PT), em conversa com a reportagem do Bocão News, também preferiu aguardar o desenrolar dos fatos. Para ele, até o momento, não houve ainda nenhuma prova consistente de que Colbert tenha se beneficiado pessoalmente de algum “esquema”.
Foto: Sergio Lima // Folha
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