terça-feira, 16 de agosto de 2011

Críticas ao projeto são pela informação incorreta



Mais uma vez, a deputada estadual Luiza Maia (PT) esclareceu a verdade sobre o seu projeto de Lei 19.203/2011 que pauta discussões polêmicas mais pela pouca compreensão do seu conteúdo do que pela defesa da lei vigente.

“Tenho mais apoio do que críticas. E mais: as críticas que estão sendo divulgadas é por conta de informação incorreta. O projeto não é contra o pagode. Mas sim, contra o uso de dinheiro público para contratar qualquer banda, independente do gênero musical, que incentive nas letras de sua música a desvalorização, violência e constrangimento contra a mulher”, afirma Luiza Maia durante entrevista ao programa Se Liga Bocão, na rádio Sociedade, realizada às 18h desta segunda-feira.

Segundo a deputada, ainda está em aguardo uma reunião, articulada pela vereadora Leo Kret, com representantes de grupo de pagode insatisfeitos com o projeto.

“Não sou contra o povo. Muito menos ao pagode. Sou contra a banalização da mulher, afinal é terrível uma letra que iguala as mulheres à cachorras e latas de lixo como ‘mulher é igual a lata, um chuta e outro cata ‘”, lembra a deputada a letra de música da banda Black Style.

Para Luiza Maia, existe uma indústria que vende esse tipo de música e tenta distorcer o seu projeto sobre o argumento da “censura”.

“Não existe censura alguma. Valorizo o ritmo, dança e a origem do pagode. Só acho que todas essas qualidades não devem ser empregadas para menosprezar o gênero feminino”.

Independente de quantas vezes mais a deputada terá que repetir o verdadeiro conteúdo do projeto, fica a expectativa de confirmar se a iniciativa terá ou não o mesmo destino da reprovação do seu projeto de tornar aberto o voto dos deputados na Assembléia Legislativa.

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