A coisa é tão descarada nos esquemas de desvio de dinheiro público que, se a faxina do governo der uma busca na razão social de empresas e ONGs relacionadas com os ministérios dos Transportes, da Agricultura e do Turismo, capaz de encontrar contratos firmados com a Transporfora, a Agrotrambique e a Corrupatur, respectivamente.
Entidades fantasmas de turismo do Amapá – taí a Conectur que não me deixa mentir – conservam em letreiro o sufixo característico da atividade (Embratur, Riotur…). Sem qualquer outro cuidado com a fachada do negócio fictício, a cara-de-pau na execução das fraudes é tamanha que algumas dessas picaretagens podem estar explícitas no próprio nome da contratada pelos órgãos públicos federais. Precisa ver se não tem nenhuma Enganatur, Fantasmatur ou Prevaricatur na relação de credores do governo.
Sério! A desfaçatez com a roubalheira é tal que nem seria nada tão absurdo encontrar no Dnit concorrências vencidas pela Picaretransport S.A. ou, sei lá, pela não governamental Transpropina.
No Ministério da Agricultura, fica mais complicado separar o trigo do joio pelo nome no prestador de serviço. “Laranja” em logomarca, no caso, pode ser só uma referência à fruta.
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