sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

História do Cordel

A Origem nas Feiras Medievais
Nossa viagem em busca das origens do cordel começa na Europa, na Idade Média, num tempo em que não existia televisão, cinema e teatro para divertir o povo. A imprensa ainda não tinha sido inventada e pouquíssima gente sabia ler e escrever. Os livros eram raríssimos e caros, pois tinham de ser copiados a mão, um a um. Então, como as pessoas faziam para conhecer novas histórias?

Pois bem, mesmo nos pequenos vilarejos existia um dia da semana que era especial: o dia da feira. Nessas ocasiões, um grande número de pessoas se dirigia à cidade, e ali os camponeses vendiam seus produtos, os comerciantes ofereciam suas mercadorias e artistas se apresentavam para a multidão.

Um tipo de artista muito querido por todos era o trovador ou menestrel. Os trovadores paravam num canto da praça e, acompanhados por um alaúde (um parente antigo dos violões e violas que conhecemos hoje), começavam a contar histórias de todo tipo: de aventuras, romance de paixões e lendas de reis valentes, como o Rei Carlos Magno e seus doze cavaleiros.

Para guardar tantas histórias na cabeça, os trovadores passaram a contar suas histórias em versos. Dessa forma as rimas iam ajudando o artista a se lembrar dos versos seguintes, até chegar o fim da história.

Ao final da apresentação, o povo jogava moeda dentro do estojo do alaúde. O trovador, satisfeito, agradecia e partia em direção a próxima feira.

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