segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Não me acuse da micose




A epiderme coça, o dedo acusa mais um caso escuso na casa do Congresso, pois não se cassa o verme. Atos secretos, cretinos, segredam a agregação de seus netos, artistas natos dos seus melindres malandros, arcaicos e coroneicos.
Salários e Agaciel para agraciar funcionários fantasmas e os marasmos maranhenses cavam um bicho geográfico que ama a pá. Uma família faminta fomenta seus pizzaiolos e para ensaiá-los contam os que os seus cacifes sacam, e os caciques que lhes cercam, cegam ou socam, ou mesmo um mordomo para morder-lhe.
A praga da saga dos fiapos felpudos dos seus bigodes, a transparência dos seus parentes perante ás nossas fuças: invisíveis, inviáveis, invioláveis. Os ululantes apelos lendários de sua defesa defasada, evocando calendários de sua história, da moratória, de uma lenda... As lêndeas lendo pelos pêlos os piolhos que te olham, as pulgas que se empolgam e os carrapatos dos seus sapatos, nada disso passa, e você na posse me emputece e define em tese esse tipo de micose.
A geringonça desengonçada de suas farpas de piaçava não o varre dessa farra, não vai à forra, nem o ferra nem manda à porra. Mas quem sabe daqui pra frente uma piaba, onde se discerne o que se coça do que se caça, e essa sarna na nossa cara que é mais que sarda, que tarda, incomoda e se acomoda nos nossos aposentos e não se aposenta dessa pose de coma andante.

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