quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Ladrão de chocolates é preso em flagrante e diz ser viciado no doce
Bruno Menezes | Redação CORREIO | Foto: Almiro Lopes
Ele não queria chá, café, nem mesmo Coca- Cola. Quando Leandro da Silva, de 21 anos, invadiu o supermercado Extra, que funciona na Avenida Paralela, queria apenas roubar chocolate. E acabou tirando da prateleira nada menos que 39 barras de chocolate ao leite. Monitorado pelas câmeras do mercado, Leandro foi seguido pelos seguranças e preso por policiais militares acionados pela gerência.
Ao ser algemado, tentou se livrar da acusação, se declarando viciado em chocolate. “Sou usuário. Chocólatra. É para consumo próprio. Não podem me prender. Não estou traficando”, disse. De acordo com um dos policiais militares que prenderam o rapaz, mesmo o chocolate não sendo maconha ou outra droga ilícita, Leandro tinha que ser preso, já que roubou a mercadoria que não lhe pertencia.
“Se fosse maconha, por exemplo, ele responderia por roubo e tráfico de drogas”, explica o policial. A lei, na verdade, não estipula uma quantidade máxima. Para ser declarado pela Justiça como usuário de alguma substância, o juiz responsável pelo caso deverá analisar a natureza e a quantidade do produto apreendido.
De acordo com a legislação, deve-se analisar também o local e as condições em que se desenvolveu a ação, as circunstâncias sociais e pessoais, bemcomo a conduta e os antecedentes do agente. Cada barra de chocolate que Leandro tentou levar tinha 180g.
O jovem foi detido por seguranças do supermercado, que chamaram a polícia para conduzi-lo até a 9ª Delegacia, na Boca do Rio. Lá, ele foi autuado em flagrante por roubo. “Ele deveria estar com a maior ‘larica’ para roubar tanto chocolate assim. Ser chocólatra não é crime. Crime é roubar o que não é seu”, disse o policial, que passou um sermão em Leandro.
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