sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Itamar aceita convite do PPS e decide disputar o Senado por Minas

Folhapress

O ex-presidente Itamar Franco decidiu nesta quinta-feira aceitar o convite do PPS e disputar uma das vagas ao Senado por Minas Gerais nas eleições de outubro. A decisão foi tomada durante reunião da Executiva Estadual realizada hoje à tarde, em Belo Horizonte.

O presidente do Diretório Estadual do PPS em Minas, Paulo Elisiário, confirmou a decisão de Itamar, mas disse que o partido não discutiu a situação do governador Aécio Neves (PSDB), que também deverá disputar o Senado.

A ideia inicial era de que o ex-presidente só disputasse o Senado se Aécio fosse confirmado como vice na chapa do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), à Presidência.

"Não discutimos sobre isso [o apoio a Aécio]. Mas, prazerosamente, faremos a campanha para os dois [Itamar e Aécio]", afirmou Elisiário.

Sobre os outros nomes colocados até o momento para a disputa ao Senado, como os ministros Hélio Costa (Comunicações) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), o vice-presidente José Alencar e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT), Itamar disse, por meio de nota, que os eleitores mineiros poderão escolher dois senadores nas eleições de 2010, e que o outro nome apoiado pelo socialista é o de Aécio.

"Não tenho problema algum em ir para a disputa e demonstrar com minha história que não privatizei empresas públicas, nunca fui acusado de qualquer crime relacionado à corrupção, participei como presidente da República da implantação do Plano Real. É com esta trajetória e com propostas centradas na ética e na defesa do Brasil que farei minha campanha", afirmou Itamar na nota.

Sobre a sucessão em Minas, Itamar disse que, se convidado, subirá ao palanque do vice-governador Antônio Anastasia (PSDB), caso sua candidatura seja consolidada. Na opinião de Itamar, "Anastasia é o melhor nome para dar seguimento ao governo de Aécio".

Já em relação à sucessão presidencial, Itamar afastou a possibilidade de ser candidato a vice-presidente numa eventual chapa liderada pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Segundo ele, a oposição ainda não tem um candidato à Presidência da República, e enquanto não houver definição sobre o nome que será colocado para a disputa, não há motivos para se discutir sobre quem será o candidato a vice.

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