Quem olha, não tem dúvida. O passo meio arrastado. O corpo que ginga malemolente. O terno bem cortado, quase sempre claro, de tecidos leves, como o linho. O cabelo branco cuidadosamente penteado. A barba bem aparada e levemente perfumada. O sotaque forte, acentuado, numa voz quase sempre calma, sem pressa. Quem olha, não tem dúvida. Jaques Wagner é baiano. E está sendo reconhecido como a nova cabeça branca da Bahia.
Com 52% dos votos, ele despachou para casa o governador Paulo Souto, do PFL, e pôs fim a 16 anos de poder ininterrupto do grupo comandado no Estado pelo senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Será que este ano ele vai despachar dois de vez?
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