O país mais pobre do continente americano convive com um sofrimento que não passa. Já não bastam as dificuldades, a miséria, a pobreza, um terremoto devastador intensifica a dose desumana de desgraça. O cenário é de morte, feridos, destruição, e dor, muita dor. Hospitais lotados, médicos que, sem equipamentos, optam pela amputação de vítimas de uma história destroçada.
O país grita por ajuda, e ela chega, de todas as partes do mundo. Mas além de salvar os feridos, enterrar em valas comuns os mortos e matar a fome e a sede de toda uma população, existe uma preocupação com as inúmeras pessoas que estão vivas sob os escombros.
São três milhões de desabrigados, mais de 50 mil mortos e uma nova preocupação: o risco da proliferação de doenças disseminadas pelos corpos em estado de putrefação que jazem pelas ruas.
O sofrimento parece não ter fim. São inúmeras as necessidades dos sobreviventes que se resumem a uma única palavra como um clamor a todo o mundo: solidariedade. O povo, desesperado, reage de qualquer forma. O que restou de supermercados está sendo saqueado e combustível é retirado de carros quebrados. O mundo assiste comovido a cenas de pura dor, através de imagens, jornais e internet. É chocante.
Por Tribuna da Bahia.
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