É muito triste ver que em nosso país, depois de dedicar décadas de vida ao trabalho, ajudando no desenvolvimento nacional, os idosos são obrigados a conviver com a falta de assistência médica, seja por parte do Sistema único de Saúde (SUS), seja - e cada vez mais – por parte da iniciativa privada. Esse quadro sombrio pode ser nitidamente acompanhado quando o assunto envolve os serviços oferecidos pelos planos de saúde, principalmente para quem já passou dos 60 anos.
Não é exagero afirmar que o idoso enfrenta hoje uma situação desesperadora diante dos serviços precários e das mensalidades exorbitantes impostas pelos planos, que por sua vez, alegam constantes aumentos de custos.
A realidade é cruel. Saúde deixou de ser um direito para ser um negócio.
Essa espada sobre um dos grupos mais desassistidos do país, a população idosa, nos traz à mente uma infeliz, mas inevitável questão: teria realmente alguma coerência chamar carinhosamente a nossa terceira idade de melhor idade?
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