Reflita sobre o ano de 2006: em quem você votou? Lembra-se exatamente quais os candidatos escolhidos para os cargos de Presidente da República e Governador? Muito provavelmente sim. E para o Poder Legislativo? Quais foram os seus escolhidos para os cargos de Deputado Federal, Deputado Estadual e Senador ? É quase certo que você não se lembra dessa escolha, pois mais de 80% dos brasileiros não sabem a resposta para essa questão.
Em 2010 o processo se repete, o que é fundamental num regime democrático. Em outubro você vai escolher o Presidente da República, o Governador do Estado, o Senador e os deputados federais e estaduais. O momento é de reflexão. Chegou a hora de avaliarmos os mandatos e votarmos. Esse exercício deve priorizar a razão e a capacidade de o eleitor fazer uma análise profunda de suas necessidades coletivas. Tente fugir de algumas armadilhas como: promessas mirabolantes, jogadas de marketing eleitoral, ligação do candidato com questões pouco úteis à política, suspeitas e histórias estranhas. Concentre-se na capacidade de o candidato transformar em ação aquilo que é necessário.
Para tanto, não se esqueça de uma questão fundamental: seu voto é uma procuração. Por meio dele você delega o seu direito de administrar o patrimônio público (nosso) aos representantes que você mais confia. Dessa forma, essa relação precisa ser transparente, e não termina quando você lê a palavra FIM na urna eletrônica. Cobre seus escolhidos, e não se sinta derrotado em eleições. Se outro político ganhou, você tem o mesmo direito de fiscalizar, exigir e reivindicar.
O objetivo é despertar em você, eleitor, o espírito participativo. A democracia não exige apenas a escolha, mas a ação consciente. Vamos discutir política sem a defesa de posições partidárias e preocupados com o fortalecimento de nossa democracia.
Por isso vamos votar certo, chega de enganação.
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