a) votos de coração. Escolha de caráter ideológico ou de caráter afetivo, desvinculada de quaisquer ganhos pessoais diretos.
b) votos de oportunidade ou de conveniência. Esses podem ser:
b1) mercantis voto em troca bens, serviços ou expectativas de vantagens;
b2) ganhador voto no que vai ganhar, independentemente de qualquer outro fator, funcionando como forma de elevação da auto-estima ou de afirmação social em seu microcontexto;
b3) útil, voto dado a uma candidatura alternativa à do coração, para não eleger um terceiro, rejeitado.
c) voto de rejeição à política e aos políticos. Essa postura traduz-se, concretamente, no voto nulo ou, simplesmente, no não comparecimento à sessão eleitoral no dia da eleição. Na prática, o voto em branco, em boa parte dos casos, também assume essa conotação.
Evidentemente, na prática, possivelmente não há eleitores situados unicamente num tipo puro de voto. São possíveis combinações, particularmente combinadas com o tipo mercantil, ou seja, é provável que coração e bolso estejam juntos, por exemplo. Nesse caso, o importante é precisar qual razão ou motivação da intenção de voto exerce maior peso na decisão de votar.
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