Pergunto-me a cada dia: “penso, logo existo”; ou penso, logo não existo? A sociedade me formou, adquiri hábitos capitalistas e, muitas vezes, individualistas. Este Sistema nos incentiva a ter menos acesso à arte e à cultura, menosprezando-as. Parece que participamos de um teatro de sombras, onde a verdade é mascarada e nós somos os espectadores que acreditam, veementemente e sem questionamentos ou reflexões, no que é reproduzido, e, assim, somos úteis para o Sistema.
Entretanto, se refletirmos, seremos repreendidos, julgados e “misteriosamente” mortos pelos que se dizem “democratas”; quer dizer, voltaríamos à Ditadura Militar.Ou melhor, continuamos a estar em uma Ditadura, se pensamos, não existimos em corpo, mas fortalecemos nosso espírito e nossa alma.
Gostaríamos de ser fantoches manipulados pelo Sistema Capitalista? Aceitaríamos a alta taxa de desemprego, resultante do desenvolvimento tecnológico e da desvalorização do homem, sendo resumido a um preço? Deixaríamos que mais guerras sucedessem para o “bem de todos” e para a desgraça da maioria? Concordaríamos com a fome no mundo, a antítese da fartura dos países desenvolvidos e da Teoria Malthusiana, a qual dizia que a produção de alimentos seria menor que o crescimento populacional, provocando a fome?
Deixo estas perguntas para reflexão; pois, se pensarmos, logo existiremos como cidadãos conscientes e protestaremos contra este Sistema que se diz “democrata” e dizima milhões de pessoas por serem “inferiores”(?). Devemos não só pensar, mas também atuar contra estas segregações e injustiças.
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