quarta-feira, 2 de junho de 2010

Olá, Doutor!

Pois é, doutor, este ano vamos novamente eleger governador, senadores, presidente da República, deputados federais e estaduais. Aí vai aparecer dinheiro para tudo, vai ser gente querendo seu abraço, aparecendo sem ser convidado para a festa de aniversário do seu netinho, essas coisas que acontecem a cada vez que somos chamados a cumprir o dever cívico maior da cidadania: votar.
Mas, doutor, o senhor já reparou nos candidatos? Pois é bom olhar, doutor. E, também, orientar bem as outras pessoas não sobre em quem votar, mas que critérios usarem para escolher um candidato.
Doutor, Que eu lembre, nem da minha família pedi para que votassem nos candidatos para os quais eu trabalhava. Porque sempre entendi que pedir para votar é um a coisa. Orientar sobre como se deve escolher um candidato, é coisa bem diferente. E era o que eu fazia.
Doutor, nesse universo que está aí, de nomes lançados ao governo, é bom parar e pensar bem. Questões como comportamento ético, gerência pública positiva, identidade própria, devem ser consideradas. Lembre-se: quando se vota, se está dando um cheque em branco para essas pessoas..
E não adianta ir atrás daquele discurso do eu não gosto de política, porque nossas próprias vidas dependem das decisões daqueles que serão eleitos, daí a nossa responsabilidade em bem orientar.
Não, doutor, o melhor candidato não é aquele que aparece sempre sorrindo, ou aquele que aparece sempre nas páginas dos jornais como uma espécie de benfeitor da humanidade, claro, com dinheiro público. Vou contar uma história, doutor, teve um político por aqui que muitas mulheres votaram nele porque ele é bonito, como várias delas me disseram em diversas ocasiões.
Taí, doutor, a responsabilidade que nós, formadores de opinião, temos, quando perguntados, como é comum acontecer comigo, sobre em quem votar. Disse há pouco que quando se vota se está dando um cheque em branco para a pessoa em que votamos.
Diga doutor, o senhor daria um cheque em branco para algumas figuras que estão aí?
Inté outro dia, se Deus quiser!

Fonte: SR

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