Será que o Kaká vai precisar cuspir no gramado para uns e outros perceberem que ele está curado?! Renasceu, junto com o futebol, um craque que xinga, revida, toma cartão, é expulso, fala grosso com jornalista, sem contar as transformações que o isolamento da seleção não nos deixa ver. Corre em Soweto – sempre lá! – o boato de que Dunga o flagrou, dia desses, cantando “Rebolation” no banho. Sabe Deus que tratamento andou fazendo, mas a recuperação do púbis pode ter-lhe custado a inocência.
Daí a preocupação do técnico com a troca do sistema de prisão albergue de Johannesburgo pela liberdade condicional de Port Elizabeth, onde a seleção desembarca hoje para as quartas-de-final de sexta-feira, contra a Holanda. Fugir à noite da concentração para a boate do hotel pode ser o próximo efeito colateral a se manifestar nesse “novo” Kaká.
Nada que em Romário os nos Ronaldos não seja próprio do DNA de cada um, sem grandes prejuízos para o futebol. No caso do Kaká, pode ser até engraçado o que está por vir! Imagina, daqui a pouco, assistir àqueles que criticavam o “santinho” da seleção patrulhando o espírito moleque em progresso no craque que renasce outra pessoa na África do Sul.
Que Deus o abençoe assim mesmo!
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