sexta-feira, 18 de junho de 2010
Estados Unidos são garfados
“ROUBADOS NA COPA DO MUNDO!”, diz a manchete do diário sensacionalista NEW YORK DAILY NEWS.
O empate que o Tio Sam conseguiu contra a Eslovênia vai funcionar como uma gota de sangue caindo na língua de um vampiro: vai deixar a América com um gosto de “quero mais” acerca do esporte bretão.
Primeiro, porque os Estados Unidos viveram uma tarde de superação e de futebol irresistível.
Segundo, porque já vai longe a época em que os Estados Unidos eram os grossos da pelota.
Terceiro, porque agora eles aprenderam que o futebol tem esse grau de imprevisibilidade: interpretações do juiz, dois pesos duas medidas, bandeirinhas desatentos. No futebol não tem apelação.
No primeiro tempo, perdiam por 2 a zero (Valter Birsa aos 13 minutos e Zlatan Ljubijankic aos 42). Chegaram à igualdade com méritos.
O resultado marca também o primeiro “garfo” da arbitragem – o terceiro gol, que garantiria a virada, foi injustamente anulado.
“Não sei porque roubaram o último gol da gente. O juiz não soube nos dizer o que tinha marcado”, disse Donovan.
O juiz foi o malinês Koman Coulibaly.
O primeiro gol que marcou a reação americana foi um belo tiro por cobertura de Michael Bradley, filho do treinador.
“O gol (de Bradley) marcou o clímax de uma das grandes reações na História do futebol americano e manteve o time do treinador Bob Bradley vivo no torneio”, escreveu Grahame L. Jones, do Los Angeles Times.
Já o míssil que Donovan disparou na cara do goleiro, à queima-roupa, foi um tirambaço digno do Maicon.
Como diz o ditado, não existe resultado justo ou injusto no futebol, mas os norte-americanos já merecem melhor sorte.
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