Chifre, na África, não deve ter o significado vexatório que outras culturas conferem ao termo. Fala-se muito por lá no efeito afrodisíaco do corno do rinoceronte, cujo desenho na testa do animal inspira também a designação daquele recorte pontiagudo no mapa do continente, o chamado Chifre da África. Ainda que os zulus polígamos não liguem a expressão ao adultério, imagina a situação do presidente Jacob Zuma recebendo convidados estrangeiros na África do Sul com sua nova condição matrimonial divulgada pela imprensa mundial: ele agora tem três mulheres, uma namorada e um monumental par de chifres.
Nompumelelo Ntuli, a segunda primeira-dama do país, estaria grávida de um ex-guarda-costas presidencial, que, ao saber da suspeita de paternidade, teria cometido suicídio no final do ano passado. O barraco ganhou puxadinho na edição de domingo do ‘Sunday Times’ com a revelação de um ator sul-africano que confessou também ter andado na lambreta de Ntuli. Nada que ontem tenha constrangido o presidente Zuma a conclamar os patrícios a usarem camisinhas durante a Copa do Mundo. Tomara que só em casa não lhes dêem ouvidos.
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