Mantendo um discurso dedicado às mulheres, Dilma disse ainda que, caso eleita, o seu governo será semelhante ao de Lula, mas com características femininas
Após a votação simbólica realizada durante a convenção nacional do PT, em Brasília, que formalizou sua candidatura à Presidência da República, a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT) defendeu um trabalho conjunto entre a União e os governos estaduais e municipais. A medida, segundo a petista, é a única maneira de garantir melhorias na saúde, educação, segurança e nos demais setores, além de estimular o desenvolvimento econômico, agrícola e industrial do Brasil.
A candidata reiterou que, se eleita, fará uma gestão de coalizão. “É preciso somar forças hoje para alargar ainda mais o caminho aberto pelo presidente Lula”, afirmou. “Recebo com humildade a missão que vocês estão me confiando. Com humildade, mas com coragem e determinação. Coragem e determinação que vêm do apoio que recebo de meu partido e de seu primeiro militante: o presidente Lula”.
Mantendo um discurso dedicado às mulheres, Dilma disse ainda que, caso eleita, o seu governo será semelhante ao de Lula, mas com características femininas. “Uma mulher que fará um Brasil de Lula, mas com alma e coração de mulher”, disse.
Sobre o momento econômico e político do país, a candidata ressaltou as transformações promovidas pelo governo atual e os desafios para a próxima gestão. “São os desafios de quem acumulou e tem um patrimônio partidário e de realizações no governo”.
“Você já tem cara de presidenta”, diz Lula
Em discurso, Lula não poupou elogios a Dilma e disse se sentir um "homem realizado". Durante sua fala, o presidente pediu ainda uma "campanha de alto nível", criticando o “jogo rasteiro” dos adversários. “O momento é de glória para nós. Fico muito feliz em saber que eu posso entregar a faixa presidencial para uma companheira do meu partido e uma companheira mulher. Eleger a Dilma significa a gente melhorar as coisas para o nosso país”, elogiou.
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