Estamos vivendo uma fase de clamor por mudanças substanciais na estrutura política do País. Não podemos desperdiçar a oportunidade de votar com plena consciência e atenção. Pensar e repensar em qual daqueles milhares de candidatos será depositada a confiança da representação para governar e elaborar as leis.
São funções muito importantes e cada voto conduz à responsabilidade do eleito de corresponder com lealdade, dedicação, honestidade e eficiência.
É bem difícil a escolha do candidato, quando nos defrontamos com uma carência de propostas efetivas e uma enxurrada de acusações, denúncias, ressentimentos e mágoas recíprocas. Um verdadeiro corre-corre na tentativa de se esquivar de escândalos vergonhosos ou acusações diversas de todos os lados. Durante a campanha eleitoral, as manchetes traduziam os escândalos, enquanto nós eleitores aguardávamos por coisas boas, que refletissem nossos sonhos e anseios por mudanças e por uma comunidade melhor.
Faltaram propostas novas para problemas antigos, como a inserção do jovem no mercado de trabalho; a violência em todo o país; o desenvolvimento sustentável da Amazônia; questões ambientais, como defesa dos recursos hídricos, das árvores e dos animais; geração de empregos; projetos culturais; incentivo à educação comunitária, dentre vários outros esquecidos.
É verdade que houve menção em relação à melhoria da educação, mas nenhuma com conteúdo suficiente para atender os interesses e direitos da infância e da juventude. Não se ouviu falar sobre educação comunitária, sobre transformações sociais multiplicadoras dos espaços de aprendizagem, sobre o jovem como autor de seu próprio conhecimento, sobre intervenções urbanas voltadas à arte, cultura e lazer.
Outro ponto importante e não abordado de forma clara é o fortalecimento do Terceiro Setor, com a abertura do mercado para novas oportunidades em benefícios fiscais e fundos voltados para as questões sociais.
Agora, vamos olhar para frente. Escolher nosso candidato e ficar em cima, cobrando uma atuação digna e com resultados.
Não obstante a ausência de propostas e muitas dúvidas em definir os candidatos, a grande verdade é que o voto direto é uma conquista do Estado Democrático de Direito, conquistado com muita garra e suor. Então, não podemos, de forma alguma, deixar de exercer esse sagrado ato de cidadania que é comparecer às urnas e por final comemorar: OBA, VAMOS VOTAR CONSCIENTE!
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