Em Estados onde os governadores não foram reeleitos, a falta de continuidade administrativa vem provocando corte de programas e suspensão de projetos. A interrupção mais brusca ocorreu em Tocantins, Estado que está parcialmente paralisado após a demissão de 15,6 mil dos 24 mil funcionários comissionados.
O tucano José Wilson Siqueira Campos, no quarto mandato como governador de Tocantins, suspendeu praticamente todos os programas do antecessor, Carlos Henrique Gaguim (PMDB), e o acusou de cometer "irresponsabilidades e crimes".
Em carta aberta, Siqueira responsabilizou o ex-governador por dívidas que ultrapassariam R$ 60 milhões na Saúde, R$ 35 milhões na Educação, R$ 25 milhões em contrapartida estadual nas obras de construção da ponte que liga Lajeado a Miracema e de 12 mil casas populares, R$ 30 milhões para o Banco Mundial e R$ 70 milhões referentes a empréstimos consignados não repassados aos bancos e contribuições sociais dos servidores, entre outras pendências.
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