“Os candidatos têm seus momentos de euforia nos quais tudo prometem... “
Antigamente se dava muito valor à palavra empenhada. Com assinatura ou sem assinatura, o que valia era o acordo pré-eleitoral, verbal, em que um político dava a um cabo eleitoral. A sua palavra! Tudo aconteceria conforme havia sido combinado. Hoje não é mais o que acontece. Hoje as coisas estão muito diferentes.
Depois que o político é eleito o prometido só é cumprido se for conveniente, financeiramente viável ou possibilitar reais vantagens a quem prometeu. Essa história de honrar a palavra dada é coisa de um passado distante, que convém nem lembrar a fim de afastar a vergonha que os antigos exemplos possam nos causar.
Politicamente, no passado, ainda que houvesse prejuízo, a palavra era mantida. Coisa ética, compromisso firmado que atualmente assume ares de tolice. “colaboradores, militantes, o povo -, somente nos interessa antes da campanha”, afirma alguns neo-políticos. Talvez o senso e inspiração do filósofo Nicolau Maquiavel.
Talvez você que tanto ajudou seu candidato, correu ruas, subiu morros, viajou pelo interior, deva estar pensando: “Isso aconteceu comigo, até hoje não fui procurado por aquele que tanto ajudei, aquele que conseguir tantos votos”. É isso mesmo. A gente se decepciona quando as coisas não acontecem em conformidade com as nossas expectativas, principalmente quando previamente tudo já estava acertado
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