A participação dos jegues na Lavagem do Bonfim está proibida. A pedido da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB-BA) e das ONGs Terra Verde Viva, Célula Mãe e Animal Viva, o juiz Rui Eduardo Almeida Brito, titular da 6ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, vetou, no início da tarde desta quarta-feira (12), a participação do animal símbolo do Nordeste e outros equinos na maior festa religiosa da Bahia.
Segundo a presidente da ONG Terra Verde Viva, Ana Rita Tavares, a liminar tem como objetivo impedir os maus-tratos aos jegues durante o percurso do cortejo. “Os animais são submetidos a stress, não recebem água ou comida, percorrem grandes distâncias, carregam peso excessivo com várias pessoas nas carroças e ainda são açoitados quando tentam parar para descansar. Não é o ambiente deles, ficar cercado por várias pessoas. É uma verdadeira crueldade”, afirmou.
Quem descumprir a determinação estará sujeito a ter a carroça e o jegue apreendidos. A prefeitura da capital baiana e a Saltur também serão responsabilizadas em caso do descumprimento da decisão, já que estão responsáveis pela fiscalização da medida.
Quem tem fé vai a pé, porque de jegue não dá mais.
Gostei da frase que encerra o tópico e mais ainda da notícia, onde os valores éticos estão sendo levados como ordem prioritária.
ResponderExcluirComo diz o filósofo Peter Singer, "a libertação animal é também uma libertação humana".
Abraços.