
Trinta anos depois de os cientistas dos Estados Unidos terem identificado uma "nova forma de pneumonia", mais de um milhão de pessoas vivem hoje com a síndrome de imunodeficiência adquirida (aids) no país, e um quinto delas não sabem que são portadoras do vírus.
A divulgação de um estudo sobre "cinco homens jovens de Nova York e Califórnia, todos eles homossexuais ativos" marcou, no dia 5 de junho de 1981, o primeiro reconhecimento de um governo de que existia uma nova e rara doença.
Três décadas depois, a aids deixou de ser uma sentença de morte e passou a ser um mal controlável, mas apresenta ainda grandes desafios quanto a sua prevenção e ao financiamento dos tratamentos, que prometem mantê-la como uma das grandes prioridades médicas do século XXI.
Os primeiros cinco casos documentados no relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA descrevem homens de 20 a 30 anos diagnosticados com tipos de pneumonia e de câncer de sarcoma de Kaposi que até então só afetavam pessoas com sistema imunológico muito debilitado. Tudo era uma incógnita para os cientistas, que avaliavam os casos e tentavam impedir as mortes sem conhecer a origem do vírus, como ele era transmitido e quais eram os grupos de risco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário