Acho que desde outubro de 2008, durante aquelas 100 horas de cárcere privado seguido de morte de uma adolescente num conjunto habitacional de Santo André, o Brasil não se chocava tanto com a estupidez de um crime. Não se fala de outra coisa nas últimas 200 horas em todo o país. Nos telejornais, o passo a passo da barbárie contra essa jovem desaparecida há 1 mês na Região Metropolitana de Belo Horizonte transformou o noticiário em filme de terror trash.
O espanto, no caso, transcende os limites da crônica policial. Por trás do motivo torpe da lambança, a mecânica macabra do sacrifício da vítima tem levado muita gente a um estado de catatonia reflexiva diante dos fatos: como pode um ser humano virar esse tipo de monstro de seriado B?
No capítulo de ontem, a perplexidade dos homens de bem chegou ao canil das almas. Impacto igual, que me lembre, só quando aquela garotinha foi defenestrada de seu quarto no sexto andar do Edifício London, na Vila Guilherme (SP), em março de 2008.
Notícias assim são paralisantes! O Brasil assiste incrédulo a um desses momentos em que a raça humana fica envergonhada da civilização. Não deixa de ser uma forma de fim do mundo, né?
Parem este 174, eu quero descer!
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