O menor de 17 anos que é primo do goleiro Bruno Fernandes e que revelou detalhes do sequestro e morte de Eliza Samudio, 25 anos, ex-amante do jogador suspenso do Flamengo, contou novos detalhes sobre os dias que antecederam o crime, em Minas Gerais.
A Rede Record teve acesso com exclusividade a uma parte do terceiro depoimento do adolescente, que já deu três versões diferentes para a polícia.
De acordo com o último relato, Eliza e a ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, discutiram em um quarto do sítio de Bruno, em Esmeraldas (MG). Segundo o jovem, Bruno chegou com Dayanne, a pegou pelo braço e levou até o cômodo onde Eliza estava, colocando-as frente a frente. As duas então começaram a falar em alto tom. O rapaz contou que não ouviu o que elas diziam, mas que dava para perceber que estavam brigando.
Ele também deu uma nova descrição para o homem que teria matado Eliza. No primeiro depoimento dizia que ele era alto, magro, negro e atendia pelo apelido de Neném. Neste último interrogatório, disse que mentiu porque tinha muito medo do agressor e que, na verdade, ele era baixo, "coroa" e tinha o cabelo grisalho. Foi chamado de Neném uma vez por Macarrão, amigo de Bruno também suspeito do crime contra a paranaense.
O menor contou ainda que Macarrão amarrou as mãos de Eliza para frente antes dela ser morta. Ele revelou que Bruno sabia de tudo o que estava acontecendo, inclusive que as roupas de Eliza e do filho dela seriam queimadas em uma mata perto do sítio. No entanto, o jovem disse que o goleiro não presenciou as cenas.
O menino de 17 anos está detido em Belo Horizonte. Os pais ainda não puderam vê-lo. Segundo a mãe, a delegada disse que ele está muito nervoso e agitado. O pai confessou que o filho tem envolvimento com o tráfico de drogas e que é usuário de maconha.
Oito suspeitos do desaparecimento de Eliza também estão presos em BH e em Contagem, na região metropolitana da capital mineira. Entre eles estão Bruno, Dayanne e Macarrão. Eles alegam inocência.
Eliza sumiu no início de junho. A suspeita é que tenha sido desmembrada e concretada. Partes do corpo ainda teriam sido dadas como alimento para cães ferozes. O cadáver ainda não foi localizado.
O filho dela, de cinco meses, e que também seria de Bruno está no Mato Grosso do Sul com a avó materna. Semana passada ele ganhou uma festinha de boas-vindas da família.
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