
De
acordo com a polícia, o esquema rendeu milhares de dólares desde
fevereiro de 2012 - Sara vivia em uma casa de seis quartos em Canyon
Isles. As autoridades chegaram à dupla depois que outra brasileira -
Carla Sardinha, que havia sido detida pela polícia de imigração -
denunciou a rede. A mulher disse que foi forçada a trabalhar como
prostituta em Boca Raton por nove meses. Ela havia viajado do Brasil aos
Estados Unidos em agosto de 2011 e se encontrou com Sara após tê-la
conhecido pela internet. Sara Marin teria contado a Carla que possuía um
serviço de acompanhantes e oferecido um emprego.
Em
setembro, Carla ligou para Sara, mas falou com Denise, que teria dito a
ela que o trabalho não envolvia contato sexual. Porém, quando Denise
descobriu que Carla não possuía documentos para ficar no país, começou a
chantagem - ela disse que a mulher seria presa se não tivesse relações
sexuais com os clientes por conta de sua situação ilegal. Pelo menos
seis prostitutas com idades entre 21 e 30 anos se encontravam com homens
em pelo menos dois apartamentos no subúrbio da cidade. Elas geralmente
cobravam US$ 200 por hora (R$ 407), e metade era pago às donas do
negócio. Os pagamentos eram a única fonte de renda de Sara e Denise,
segundo as autoridades.
O
marido de Denise, o policial Samuel McCoy, não foi preso e não faz
parte do objeto das investigações, segundo John Vecchio, supervisor de
crimes violentos do centro regional de polícia da Flórida. Samuel está
suspenso da corporação desde 2009 por assistir pornografia no local de
trabalho.
As
duas brasileiras presas enfrentam acusações de lavagem de dinheiro e
por contratar prostitutas e usar os lucros delas. Sara e Denise não
devem ser indiciadas por tráfico humano porque as autoridades não
encontraram provas sobre isso. "Não encontramos nada que nos faria
acreditar que (as prostitutas) estavam trabalhando contra a própria
vontade", disse Vecchio.
Jimmy Hollydai
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