SALVADOR - Levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), mais antiga
organização de defesa de homossexuais do Brasil, fundada em 1980,
divulgado nesta quinta-feira, 10, mostra que foram assassinados, no ano
passado, 338 integrantes brasileiros do chamado grupo LGBT (lésbicas,
gays, bissexuais e transexuais). O dado representa um crescimento de 27%
no número de homicídios na comparação dom 2011 (266 casos). Desde 2005
(81 casos), o montante avançou 317%.
Para o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, a falta de educação sexual
no País e a impunidade são os principais combustíveis para o avanço dos
crimes contra homossexuais. "A homofobia precisa ser severamente punida
pela polícia e pela Justiça", acredita. "A certeza da impunidade e o
estereótipo do gay como fraco, indefeso, estimulam a ação dos
assassinos." De acordo com o levantamento, em apenas 89 casos, dos 338, o
autor do homicídio foi identificado - e apenas 24 deles foram presos.
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