segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cada um no seu quadrado?

Preparados para tempos de análise das contas públicas com lupa, cara feia para inflação alta e percepção de que o setor privado estará atento às iniciativas do governo no sentido de renovar esforços para expandir o crescimento econômico, integrantes do governo Dilma Rousseff vêm afinando o discurso. De Davos, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disparou um tiro preciso. Informou que o custo da redução da conta do luz dos brasileiros não passa pelo banco que está sob o seu comando. O desembolso adicional de R$ 8,4 bilhões a ser feito pelo Tesouro para assegurar a redução da fatura de energia deve ser feito sem ajuda da instituição. O presidente do BC, Alexandre Tombini, também em Davos na semana passada, deu sua contribuição. Rebalanceou as prioridades do governo e não só as do BC do B. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, uma petista histórica, lembrou, há uma semana, que sem uma memorável decisão do Congresso brasileiro a taxa Selic não estaria em sua mínima histórica. Hoje, Ideli voltou à carga. Em encontro com prefeitos petistas, afirmou que a presidente terá que lidar com  “vespeiros” – como redução do juro e do preço da energia – para manter “o crescimento com desenvolvimento”. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, bateu na mesma tecla que a colega. Disse que a redução de juros é fundamental para o crescimento sustentável. 

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