A intenção do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), de votar a proposta do Salário Mínimo na próxima semana causou revolta em representantes das centrais sindicais e da oposição que defendem um maior “diálogo” sobre o assunto.
Segundo Vaccarezza, se o projeto de lei elaborado pelo Palácio do Planalto chegar àa Câmara ainda nesta semana, a votação começará na outra.
O governo fixou em R$ 545 o valor do novo salário mínimo.
“Os líderes aprovarão em plenário a urgência [para votação do projeto]”, adiantou Vaccarezza.
“Se o governo mandar essa proposta estará rompendo as negociações com as centrais. Não dá para o governo simplesmente imaginar que vai passar o rolo compressor. Eu disse ao Vaccarezza que ele vai ter que colocar o Exercito na porta do Congresso”, rebateu o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força.
“Votar o salário minimo na próxima semana? Não vamos aceitar que o governo passe um trator na votação do salário mínimo”, ressaltou o líder do DEM, ACM Neto (BA). Segundo ele, o valor do mínimo que deve ser defendido pelo partido é de R$ 565.
A votação do mínimo testará o grau de fidelidade da base de apoio ao governo dentro do Congresso.
Com informações do blog do Noblat
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