No início do mandato da presidente Dilma Rousseff o governador da Bahia, Jaques Wagner, recém reeleito, foi questionado inúmeras vezes sobre a possibilidade de emplacar ministros nesta nova gestão petistas. Na oportunidade, o governador declarou que não estava preocupado com a quantidade de ministros que o estado teria. O mais importante, segundo o gestor, era que os chefes das pastas recebem os baianos e atendessem as demandas apresentadas.
Em meados de julho, pipocaram na imprensa nacional e local, matérias sobre o que se chamou de “Baianização” do governo Dilma. O rótulo sempre foi passível de questionamentos, mas os números apresentados pelo jornal Valor Econômico à época eram expressivos. O levantamento colocava a Bahia em segundo lugar em quantidade de ministros. Perdendo apenas para São Paulo. A relação foi estabelecida logo após Alfredo Nascimento (PR) ser exonerado e o baiano Sérgio Passos assumir a pasta dos Transportes.
Naquele momento, o estado contava com seis ministros, seja pela naturalidade ou pela indicação. Orlando Silva (Esportes), Mário Negromonte (Cidades), Sérgio Passos (Transportes), Luiza Bairro (Promoção da Igualdade Racial), Jorge Hage (Controladoria-Geral da União) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário). Florence foi o último a cair, com a decisão da presidente de demiti-lo, a Bahia passou de protagonista na Esplanada dos Ministérios para um papel de coadjuvante.
Contudo, o estado permanece com três quadros que se não comandam ministérios, são responsáveis por seguimentos importantes da gestão federal. Hage, Bairros e Passos continuam sendo olhos e braços do estado em Brasília. Vale ressaltar ainda que no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Bahia contava apenas com dois ministérios. O próprio Jaques Wagner comandou a pasta de Trabalho e Emprego, e o agora pré-candidato a vereador de Salvador, Waldir Pires, estava à frente da Controladoria-Geral da União.
Fonte: Bocão news
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