sábado, 10 de março de 2012
BRIGA: Rixa entre grupos rivais motivou briga que matou lutador de jiu-jitsu na zona norte
Uma rixa entre grupos rivais está por trás da morte do professor de jiu-jitsu Diego Francisco de Oliveira, que morreu quatro dias depois de ser espancado, em Vila Valqueire, na zona norte do Rio, no dia 7 de fevereiro. Nesta sexta-feira (9), quatro homens foram presos e um menor foi apreendido por suspeita de envolvimento no crime.
A denúncia do Ministério Público foi aceita pela Justiça, que decretou a prisão preventiva deles. Segundo o delegado Giniton Lages, da Divisão de Homicídios, os jovens envolvidos na briga moram em bairros vizinhos e integram grupos de bate-bolas rivais, que desfilam pelas ruas de Vila Valqueire, Oswaldo Cruz e Marechal Hermes durante o Carnaval.
- O crime aconteceu no dia 3 de fevereiro. Os dois grupos saíram de um pagode. Diego saía do lugar de carro. No caminho, encontrou com cerca de 15 integrantes do outro grupo. Houve uma discussão com Alex de Santos Souza, o Cerebrinho, Assim que o lutador saiu do carro, foi envolvido e espancado por cinco pessoas.
A convicção do delegado a respeito da autoria do crime só é possível graças a imagens do circuito de câmeras de um estabelecimento comercial que gravou toda a ação. Além de receber muitos socos e chutes em várias partes do corpo, Diego foi atingido pauladas na cabeça. Um dos golpes foi desferido na nuca, já com o lutador desacordado.
- As imagens mostram a briga. Mais para a frente, percebemos o menor de idade segurando e largando o pedaço de madeira. O laudo cadavérico atesta que Diego foi morto em decorrência traumatismo craniado provocado por objeto contundente. Ou seja, morreu de tanto apanhar.
As agressões só foram interrompidas porque um PM à paisana apareceu e deu tiros para o alto, como forma de dispersar a multidão. Para o delegado Giniton Lages, as brigas entre integrantes dos grupos eram comuns, mas não eram registradas porque nunca houve mortes.
- Para se ter ideia, o Diego foi espancado, mas ninguém procurou a polícia para registrar o caso. Os amigos só vieram até a Divisão de Homicídios depois que ele morreu. Talvez, se ele não tivesse morrido, o caso não teria sido registrado. No dia seguinte ao espancamento, houve troca de acusações pelas redes sociais na internet.
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